CAMINHADA TERAPÊUTICA: FERRAMENTA VIÁVEL DA PRÁXIS PSI?

Autores

  • Tânia Maris Grigolo Faculdade CESUSC
  • Dalila Regina Zotti Faculdade CESUSC

Resumo

A (re)invenção da práxis de intervenção dentro da atuação de profissionais da Psicologia no campo das Políticas Públicas, nesse caso específico na Saúde, tem exigido que busquemos novos olhares teórico-metodológicos, que sem desconsiderar a prática tradicional dentro da Psicologia, se atreva a criação de novas soluções para uma realidade complexa e à demandas cada vez maiores que se apresentam nesse campo. Apontamos a experiência da Caminhada Terapêutica, como instrumento viável dessa (re)invenção. Embora os estudos ainda sejam inexistentes dentro do campo da Psicologia, sua prática, nasceu como desdobramento do Grupo de Apoio Terapêutico em funcionamento na associação de moradores do morro das Pedras, desde março 2018, em parceria com o NASF sul da ilha. Como aporte que busca emancipação, revalorização dos saberes subjetivos, e superação dos problemas compartilhados pelos integrantes do grupo o grupo da Caminhada Terapêutica, proposto pela estagiária, nasceu pela fala de uma das integrantes do Grupo, que apontava o aumento de bem-estar com caminhadas. Lançamos a hipótese de que se efetiva na atividade com o grupo, para além das benesses físicas do caminhar, um forte efeito terapêutico, que passa pelo fortalecimento dos vínculos entre os participantes, pela ampliação da confiança entre eles, que se faz sentir nos diálogos do Grupo de Apoio Terapêutico semanal, na rede de apoio do território que se faz sentir em ações de cuidados recíprocos, na melhoria efetiva da saúde mental de cada um, refletida na superação das dificuldades cotidianas que se apresentavam no início do processo terapêutico e na redução dos sintomas. Essa experiência teve como resultado a necessidade de realizar uma pesquisa participante para fundamentar e evidenciar seus recursos terapêuticos.

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Publicado

2019-06-13

Como Citar

Grigolo , T. M. ., & Zotti , D. R. . (2019). CAMINHADA TERAPÊUTICA: FERRAMENTA VIÁVEL DA PRÁXIS PSI?. CADERNOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 3(2). Recuperado de https://cesuscvirtual.com.br/CIC-CESUSC/article/view/392

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