Dormitório para Deficiente Físico

Resumo

Segundo define a norma técnica 9050, da ABNT, a acessibilidade é possibilidade e condição de alcance, de uso público ou privado, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. É importante que todo espaço destinado ao cadeirante proporcione a ele total autonomia. Deve ter obrigatoriamente no dormitório para pessoa com deficiência física um espaço de circulação da cadeira de no mínimo 1,5 metro x 1,5 metro, pois o espaço deve ser suficiente para a cadeira de rodas girar em seu próprio eixo e facilitar a transferência da pessoa para a cama. Por isso, o ideal é que a cama não seja encostada na parede, tomadas e interruptores de luz devem estar na altura adequada. Para o desenvolvimento desse assunto foram utilizados 3 projetos de dormitórios para deficientes físicos. O primeiro projeto foi criado por Juliana Santana, para a Casa Cor Brasília em 2011. Um mobiliário importante no projeto é um estofado, que pode ser acessado por ambos os lados, com encosto em apenas um lado, facilitando a subida e descida do móvel. O segundo projeto foi criado pelas arquitetas Ana Paula Devechi e Priscilla Belchior, no ano de 2012, para a mostra de Arquitetura Universal em São Paulo. O quarto tem uma bancada de home office, com altura e largura que poderá ser encaixada uma cadeira de rodas na estação de trabalho e uma poltrona de rodinhas. O terceiro projeto foi criado por Mariane Marino no ano de 2012, para a mostra de Arquitetura Universal em São Paulo. Nesse dormitório temos uma poltrona sem braços, também facilitando o acesso e a maneira do cadeirante subir e descer da poltrona. O espelho fixado na parede está em um ângulo focado para baixo, para que o cadeirante consiga ter uma boa visualização do seu corpo. Por fim, nos três ambientes podemos observar que há espaço de circulação entre os móveis, para maior acessibilidade do cadeirante, sem muitos detalhes para que não acabem tornando-se obstáculos ao invés de decorar. A casa é onde dormimos, comemos, guardamos coisas que são importantes para nós, recebemos amigos, ou seja, vivemos e nos sentimos protegidos. Pode-se dizer então que a residência deve sempre estar de acordo com o que o cliente gosta e principalmente necessita. No caso de pessoas com mobilidade reduzida, a residência deve ser o local onde eles mais se sentem seguros, pois são poucos os lugares com adaptações para cadeirantes.