FALSIFICAÇÃO: PESQUISA EM ÉTICA
Resumo
A ética tem relação com a forma de pensar e agir esperada pelos indivíduos de um grupo/ sociedade/ nação conforme o conjunto de costumes, hábitos e valores (GHIRALDELLI, 2012). A investigação da ética remonta os primórdios da atividade filosófica (como Sócrates e Platão) que se responsabiliza pela discussão das formas e regras de conduta. No entanto, é difícil haver consenso total a respeito de assuntos complexos que rodeiam o dia a dia, sobre os quais existem posicionamentos éticos em relação ao que se considera certo ou errado, também existem aquelas que moralmente discordam da opinião da maioria e usam argumentos metaéticos para embasar seu posicionamento (MATTAR, 2010). Conforme o dicionário Aurélio Falsificar significa “dar aparência enganadora com o fim de fraudar, de contrafazer alterando o valor, de fazer passar o verdadeiro o que não é.” Diante desta constatação, ao deparar-se com o tema Falsificação no Brasil é relevante compreender as varias situações onde essa palavra se aplica no país. Com o Brasil deixando de ser apenas distribuidor de produtos pirateados e contrabandeados para se transformar em uma das grandes indústrias mundiais da falsificação, inclusive em Falsificação de documento representando 75% das fraudes registradas em um dos estados brasileiros. Aplicando-se a uma investigação ética que seja possível discutir de maneira lógica e coerente desse tema que envolve na vida em sociedade. Segundo Ghiraldelli (2012) existem algumas correntes de argumentação mais comuns na sociedade brasileira: a) naturalismo; b) relativismo; c) emotivismo; d) utilitarismo; e) ética do dever ou consequencialismo. Conhecer as visões predominantes nos grupos dos quais fazemos parte permite a construção de raciocínios e argumentos lógicos eficazes para que a discussão possa ocorrer.